segunda-feira, 9 de julho de 2007

Mulheres presas sofrem discriminação

A mulher encarcerada vive o lado mais nefasto da desigualdade, sendo vítima da extrema miséria sem conseguir romper o círculo da exclusão social.
A situação de exclusão e discriminação na sociedade é potencializada quando a mulher está encarcerada. Por representarem um percentual bem pequeno do total da população carcerária, entre 4% e 5%, as mulheres não recebem a mesma atenção que os homens recebem nas penitenciárias.
Pesquisas revelam que a prática de torturas, agressões e ameaças contra as presas são comum, baseada em uma política institucionalizada.
Além disso, a maioria das detentas chega às prisões trazendo uma história prévia de maus-tratos e abusos. O aumento do encarceramento das mulheres produz conseqüências de diversas ordens, entre os quais destacam-se a perda ou fragilização das relações familiares, principalmente no universo de filhos de mães presas.
O fato é que a privação da liberdade e os abusos que ocorrem nas prisões tornam-se apenas mais um elo na cadeia de múltiplas violências que marcam a trajetória de uma parte da população feminina.
Existe uma ausência de políticas públicas de amparo às mulheres presas. O sistema carcerário brasileiro não oferece programas específicos para este segmento, que necessita de um atendimento diferenciado, sobretudo no campo da saúde. Cerca de 80% das presas nunca fizeram o papanicolau e as grávidas não tem acesso a exames físicos, pela falta de esterilizador dos instrumentos ginecológicos, apenas a consultas.
O serviço social não acompanha o pré-natal e inexistem berçários nos presídios, em desacordo com a Lei nº 9.046/95, que determina a criação de um setor para atender às presas em período da amamentação. Também é alarmante o crescimento da incidência de HIV/AIDS nos presídios femininos. Em São Paulo, está em torno de 18% entre as mulheres, contra apenas 11% dos homens. Fora das grades, os homens continuam a ser a maioria entre os soropositivos.

ASSISTA ABAIXO UM VÍDEO QUE MOSTRA A SUPER LOTAÇÃO DOS PRESÍDIOS FEMININOS

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM661212-7823-PRESIDIOS+BRASILEIROS+SAO+O+CENARIO+DO+CAOS,00.html

6 comentários:

Anônimo disse...

Se mulheres presas sofrem violência sexual, é por parte das outras detentas. E reclamar da maior incidência de AIDS entre elas é perda de tempo, pois a culpa disso é delas mesmo por manterem relações sexuais e orgias entre detentas.

Anônimo disse...

Discriminação de VAGABUNDAS? Onde?

Anônimo disse...

Mulher de bandido é tudo um bando de vagabunda! Tem que exterminar essa raça do satanás!

bruna disse...

meu deus perdoai o que essas pessoas ai de cima falam elas não sabem o que dizem

Anônimo disse...

E perdoai essa Bruna pela ignorância...

Anônimo disse...

quem nuca pecou que atire a primeira pedra esses que nao tiver teto de vidro ....o maio pecado e a nossa ligua nao jigem para nao ser jugado facar o bem sei olha aquem